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Sugestão de fonte: De anemia à osteoporose, entenda os riscos da doença celíaca

Muito além da adesão às dietas da moda, o dia a dia de quem tem doença celíaca, que é uma desordem sistêmica autoimune, desencadeada pela ingestão de glúten, requer a exclusão total de alimentos com a proteína do cardápio.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) aponta que 1% da população mundial é acometida pela doença. No Brasil, embora não haja uma estatística que defina o número de portadores da doença celíaca, segundo a Associação de Celíacos do Brasil (Acelbra), um em cada 600 habitantes sofrem com esse quadro.

Comemorado no terceiro domingo de maio, o Dia Internacional do Celíaco foi instituído para lembrar sobre a importância do diagnóstico para evitar quadros de anemia, desnutrição e problemas de crescimento (no caso das crianças). Os sintomas mais comuns da doença são os gastrointestinais, como dor abdominal, constipação e diarreia.

Os gastroenterologistas da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo ressaltam que a doença pode afetar também os ossos, já que o celíaco produz um anticorpo que agride a mucosa do intestino delgado, sofrendo com a menor absorção de cálcio e outros nutrientes.

Por se tratar de um quadro autoimune, embora não tenha cura, a doença pode ser controlada com uma dieta rigorosa e acompanhamento médico para o planejamento de uma alimentação saudável e equilibrada sem a proteína.

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