O bilionário sul-africano Elon Musk anunciou nesta segunda-feira (25) a compra de 100% do Twitter após semanas de negociações. Estima-se que o valor total da operação seja de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 214 bilhões), pois o empresário pagará US$ 54,20 por ação (cerca de R$ 264). Com a aquisição, a companhia deixará de ter ações negociadas na bolsa, e se tornará de capital fechado.
O negócio ainda está sujeito a aprovações regulatórias. O comunicado da empresa cita que espera que o processo de compra seja finalizado ainda neste ano.
“Liberdade de expressão é a base do funcionamento da democracia, e o Twitter é a praça de discussão digital, onde são debatidos os assuntos vitais para o futuro da humanidade”, disse Musk em comunicado. “Também quero tornar o Twitter melhor ao aprimorar o produto e acrescentando novos recursos”.
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O empresário cita ainda que quer tornar públicos os algoritmos da rede, para que as pessoas confiem mais na plataforma, e quer combater bots (robôs ou usuários de comportamento automatizado) que semeiam spam.
Num primeiro momento, o conselho de administração do Twitter (grupo de diretores com poder de decisão na plataforma) se posicionou contra a oferta — inclusive, adotaram uma estratégia chamada “pílula venenosa” para dificultar a aquisição.
Durante a noite de domingo (24), houve uma reunião de acionistas na qual foi decidido que a empresa deveria abrir negociações com Elon Musk. Nos últimos dias, o empresário deu detalhes de sua proposta, como garantias financeiras da sua oferta, e informou que esta seria sua “última e melhor” proposta para aquisição do Twitter.
Com mais de 80 milhões de seguidores, Elon Musk coleciona postagens controversas na plataforma.
No começo de abril, documentos da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) apontavam que o magnata havia comprado 9,2% das ações da companhia.
Dias depois, o executivo foi indicado para o conselho de diretores da empresa, mas declinou o convite. Há duas semanas, Elon Musk fez uma oferta de US$ 43 bilhões (cerca de R$ 205 bilhões) em dinheiro para assumir o controle total da rede social.
Inicialmente, a negociação foi rechaçada por acionistas e o conselho chegou a adotar o mecanismo de “poison pill” (“pílula do veneno”, em tradução livre) para frear a investida do bilionário.