Japão aprova a criação de híbridos de humanos e animais

Não é ficção cientifica, não! Um comitê do Ministério da Ciência do Japão aceitou o pedido de pesquisadores que solicitavam o inicio das experiências para a “produção” de um híbrido de humanos e animais. A ideia é implantar células humanas em embriões animais e trazer esse ser à vida. O experimento já foi feito em outros lugares do mundo com porcos e vacas, mas a gestação sempre foi interrompida após algumas semanas.

A solicitação inicial é para desenvolver pâncreas humanos em ratos e camundongos de laboratório. Segundo os cientistas envolvidos, esse será um passo importante para a evolução de estudos nesse campo.

Segundo o pesquisador-chefe Hiromitsu Nakauchi, em entrevista ao Asahi Shimbun, a equipe de cientistas já se prepara há 10 anos para iniciar o experimento.

Você achou bizarro? Está se perguntando se isso geraria o nascimento de uma nova espécie? Não é nada disso. Ainda estamos longe de testemunhar a criação de um personagem de HQs. A nova empreitada é uma tentativa de cultivar alguns órgãos humanos em animais aos quais já abatemos tradicionalmente. Isso, com o objetivo de facilitar transplantes.

Atualmente não há doadores de órgãos o suficiente no planeta. A preocupação dos cientistas consiste em fazer com que esses animais possam se tornar possíveis fontes de doação.

Claro que, ainda não se imagina como seria o nascimento desses seres e nem quais características eles apresentariam fisicamente. O principal ponto de questão que fazia, inclusive, com que o governo japonês proibisse veementemente o experimento é a questão ética.

Pesquisadores discutem se é certo ou errado criar um órgão dentro de um animal e depois de retirá-lo, inserí-lo em um humano. Questões como a criação, alimentação e ambientação do animal deveriam ser revistas.

É um assunto que renderá boas discussões e que será tema de várias superstições culturais e alvo da imaginação alheia. O que você acha? Já pensou em caminhar na rua e encontrar um ser metade humano, metade cão? Bom, isso está bem distante e parece que, por enquanto, apenas pequenas partes de nós farão parte do mundo animal.

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