Confira filmes dirigidos por mulheres que você não pode perder na 43ª Mostra de Cinema de SP

43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo já começou e as opções são MUITAS e às vezes a gente acaba não sabendo direito o que assistir.

Para te ajudar nessa hora, selecionamos alguns filmes que são dirigidos por mulheres e vários ganharam destaque nas premiações mais importantes do cinema esse ano.

Para conferir os dias, horários e salas de exibição, basta acessar o site da Mostra e digitar o título escolhido na lupinha da parte superior da página. Bom filme!Veja também

Deus é Mulher e Seu Nome é Petrunya (Macedônia do Norte)

Em uma pequena cidade da Macedônia do Norte um ritual religioso reúne homens que se amontoam num rio para tentar pegar uma cruz. O vencedor tem sorte durante todo o ano, segundo a tradição. Certo dia, uma mulher resolve participar também – e ela acaba pegando a cruz. Isso gera um enorme tumulto na região. O longa venceu o Prêmio do Júri Ecumênico do Festival de Berlim.

Os Olhos de Cabul, de Zabou Breitman e Eléa Gobbé-Mévellec (França)

Essa animação conta a história de um casal apaixonado que, em 1998, vê o Afeganistão ser tomado pelo Talibã. Mesmo em meio à opressão e ao terror, eles tentam se manter firmes, mas um acontecimento inesperado pode mudar tudo. Essa é a adaptação do livro “As Andorinhas de Cabul”, de Yasmina Khadra. Em Cannes, o filme concorreu ao prêmio Um Certo Olhar e venceu o Gan Foundation Award for Distribution.

Honeyland, de Tamara Kotevska e Ljubomir Stefanov (Macedônia do Norte)

Esse filme foi dirigido a quatro mãos, por uma mulher e um homem, e ele certamente merece ser assistido. Trata-se de um documentário sobre Hatidze, mulher que pratica o que podemos chamar de “apicultura selvagem”. Quando novos apicultores chegam em sua região, ela precisa convence-los a não depredar o ecossistema. O longa foi o filme mais premiado do último festival de Sundance.

Papicha, de Mounia Meddour (Argélia)

O filme se passa na Argélia dos anos 1990 e acompanha um grupo de garotas em meio à guerra civil. Nesse cenário, a opressão às mulheres ganha força e essas amigas se organizam para confrontar as normas islâmicas. No último Festival de Cannes, o filme concorreu ao prêmio Um Certo Olhar.

Três Verões, de Sandra Kogut (Brasil)

Regina Casé volta a interpretar uma empregada doméstica, em mais um filme elogiado. Nesse ela é Madá, mulher que cuida de uma mansão de veraneio e que sonha em comprar seu próprio terreno. Inesperadamente, tudo muda na rotina dela quando o dono da mansão é preso. 

System Crascher, de Nora Fingscheidt (Alemanha)

Um filme poderoso sobre uma “criança problema” que busca ser aceita e amada. Por causa do temperamento incontrolável, uma menina de nove anos é rejeitada pela mãe e passa a morar em lares adotivos, mas ninguém se adapta a ela. Nora Fingscheidt venceu o prêmio de Melhor Direção (Urso de Prata) do último Festival de Berlim e concorre na Competição Novos Diretores da Mostra de São Paulo.

Aurora, de Miia Tervo (Finlândia)

Aurora é uma jovem finlandesa que só quer saber de festa e não se compromete com ninguém. De maneira inesperada, ela conhece um homem iraniano e os dois passam a ter uma conexão que pode mudar a vida de ambos. Com esse filme, a finlandesa Miia Tervo concorre na Competição Novos Diretores da Mostra.

Babenco – Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou, de Bárbara Paz

Nesse documentário, Bárbara Paz faz um mergulho intimista na vida e na obra de seu marido, Hector Babenco, que faleceu em 2016. Importante cineasta argentino, Babenco chegou a ser indicado ao Oscar de Melhor Diretor, pelo filme “O Beijo da Mulher Aranha”, em 1986. No último Festival de Veneza, o filme de Bárbara ganhou o prêmio de Melhor Documentário.

La Mala Noche, de Gabriela Calvache (Equador)

O filme gira em torno de uma mulher que trabalha como prostituta. Seu chefe é um homem poderoso e cruel, mas ela se sujeita a isso para conseguir tratar a filha doente. Nesse cenário, um peculiar incidente muda sua trajetória. O filme é o candidato do Equador na briga pela indicação ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

Bille, de Inara Kolmane (Letônia)

Bille é uma menina sonhadora e cheia de imaginação, vivendo na Letônia dos anos 1930. Ela sofre com a falta de carinho da mãe e aprende desde cedo que o mundo não é um lugar fácil. Essa indicação vai para quem adora filmes poéticos protagonizados por crianças.

Slam: Voz de Levante, de Tatiana Lohmann e Roberta Estrela D’Alva (Brasil)

O documentário fala sobre uma atividade cada vez mais comum no país nos últimos anos: as Poetry Slams. Essas batalhas de poesia performáticas atraem ouvintes de diferentes realidades sociais e vivências. O filme será exibido gratuitamente no vão livre do Masp, no dia 25 de outubro, às 19h30.

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