Caetano Veloso se revolta com morte de congolês em quiosque Tropicália

Caetano Veloso usou as redes sociais na última terça-feira (1) para desabafar sua revolta contra a morte de Moïse Mujenyi Kabagambe em um quiosque do Rio de Janeiro.

O cantor não deixou de fazer uma observação sobre o “Tropicália”, nome do local, fazer referência ao importante movimento cultural brasileiro que fazia contraponto à violência e do qual ele participou.

“Chorei hoje lendo sobre o assassinato de Moïse Mujenyi Kabagambe num quiosque na Barra da Tijuca. Que o nome do Quiosque seja Tropicália aprofunda, para mim, a dor de constatar que um refugiado da violência encontra violência no Brasil”, iniciou o cantor.

“Para mim e certamente para Gilberto Gil, Capinam, Rita Lee, Tom Zé, Sérgio Dias, Gal Costa, Arnaldo Baptista, Julio Medaglia, Manuel Barenbein… E fere a memória de Rogério Duprat, Torquato Neto, Nara Leão, Guilherme Araújo… Sobretudo a de Hélio Oiticica, que criou o termo”, continuou.

“Tenho certeza de que a família Oiticica está comigo nessa amarga revolta. O Brasil não pode ser o que há de mesquinho e desumano em sua formação”, finalizou o cantor.

Chorei hoje lendo sobre o assassinato de Moïse Mujenyi Kabagambe num quiosque na Barra da Tijuca. Que o nome do Quiosque seja Tropicália aprofunda, para mim, a dor de constatar que um refugiado da violência encontra violência no Brasil. pic.twitter.com/eKIHmYM0xj— Caetano Veloso (@caetanoveloso) February 1, 2022

Tenho certeza de que a família Oiticica está comigo nessa amarga revolta. O Brasil não pode ser o que há de mesquinho e desumano em sua formação.

Imagem: @MidiaNINJA

#JusticaPorMoise— Caetano Veloso (@caetanoveloso) February 1, 2022

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