Brasil leva mais 4 ouros e vai à final no futebol e no goalball nas Paralimpíadas 2020

O Brasil teve mais um dia dourado nas Paralimpíadas de Tóquio. Das seis medalhas conquistas nesta quinta-feira, quatro foram de ouro. Gabriel Araújo e Talisson Glock foram campeões na natação, Alessandro da Silva defendeu seu título no atletismo e Nathan Torquato faturou o ouro na estreia do parataekwondo em Jogos Paralímpicos. Resultados que fizeram o Brasil ultrapassar a Holanda, voltar à sexta posição do quadro de medalhas e se aproximar do recorde de 21 ouros conquistados em Londres 2012. Faltam apenas dois para empatar.

E o Brasil tem pelo menos mais duas medalhas garantidas com boas chances de ouro. O futebol de 5 passou pelo Marrocos na semifinal e foi à decisão para tentar o penta dos Jogos. Bicampeão mundial, o Brasil despachou a Lituânia, campeã na Rio 2016, e vai buscar o ouro inédito no goalball masculino.

Ainda teve duas derrotas de virada do Brasil nas semifinais de vôlei sentado masculino e do goalball feminino, que foi superado nos pênaltis. As duas equipes vão disputar o bronze.

Os ouros de Talisson e Gabriel

O Brasil chegou a oito ouros conquistados na natação e se aproximou do recorde de nove medalhas douradas da modalidade em uma única edição das Paralimpíadas – marca de Londres 2012. A primeira conquista do país foi de Talisson Glock. Depois de dois bronze em Tóquio, o nadador de 26 anos faturou sua quinta medalha paralímpica, a primeira de ouro, ao vencer os 400m livre S6.

E Gabriel Araújo conquistou seu segundo ouro em Tóquio e fechou suas primeiras Paralimpíadas com três medalhas. O nadador de apenas 19 anos foi campeão dos 50m costas S2 nesta quinta e fez sua última dancinha no pódio do Japão.

Alessandro é bicampeão no atletismo

Depois de um dia sem pódios na quarta-feira, o atletismo brasileiro conquistou um ouro, uma prata e um bronze. Recordista mundial e atual bicampeão mundial, Alessandro da Silva defendeu o título no lançamento do disco F11 e se tornou bicampeão paralímpico da prova para atletas cegos. O ouro veio com o recorde paralímpico de 43,16m, mas seus cinco lançamentos válidos foram superiores ao melhor do segundo colocado, o iraniano Mahdi Olad. Foi a segunda medalha de Alessandro em Tóquio, prata no arremesso do peso F11.

Bronze no último Mundial e na Rio 2016, Marivana Oliveira subiu um degrau no pódio e foi prata no arremesso do peso F35, para paralisados cerebrais. Com 9,15m, a alagoana de 31 anos só ficou atrás da ucraniana Mariia Pomazan, com 12,24m. Prata na Rio 2016, Mateus Evangelista voltou ao pódio do salto em distância T37 e ficou com o bronze. Com um salto de 6,05m, seu melhor do ano, Mateus só ficou atrás do argentino Brian Impellizzeri e do campeão ucraniano Vladyslav Zahrebelnyi.

Estreia de ouro no parataekwondo

O parataekwondo fez sua estreia em Jogos Paralímpicos nesta quinta, e o Brasil já chegou ao topo do pódio. Nathan Torquarto, de apenas 20 anos, foi ouro na categoria até 61kg, na classe K44, para pessoas com deficiências nos membros superiores (é a única classe presente nas Paralimpíadas). Depois de vencer três lutas, o brasileiro praticamente não precisou lutar na decisão contra o egípcio Homaed Elzayat, que foi parar no hospital depois da semifinal em que tomou um golpe ilegal do russo Daniil Sidorov.

A um passo do penta no futebol de 5

Tetracampeão paralímpico, o Brasil está a um passo do penta no futebol de 5. Nesta quinta, os brasileiros contaram com um gol contra do Marrocos para vencer por 1 a 0 na semifinal e avançar à decisão. O Brasil nunca perdeu em Paralimpíadas e vai fazer um clássico com a Argentina na final.

Brasil na final masculina do goalball

O Brasil vai disputar duas medalhas no goalball. Atuais bicampeões mundiais e bronze na Rio 2016, os brasileiros venceram a Lituânia por 9 a 5 na semifinal e vão encarar a China em busca do inédito ouro olímpico.

Entre as mulheres, o Brasil chegou a abrir 2 a 0, mas tomou o empate dos Estados Unidos faltando 15 segundos para o fim e acabou superado nos pênaltis. As brasileiras ainda tentam o bronze contra o Japão, uma medalha inédita.

Brasileiro na final da canoagem

A canoagem teve seu primeiro dia de disputas em Tóquio, e o Brasil já garantiu uma final. Depois de ter ficado fora da Rio 2016 por causa de um problema no coração, Fernando Rufino venceu sua bateria eliminatória do Va’a 200m VL2 e já foi direto para a final. No caique 200m KL2, Fernando ficou em segundo e vai passar pela semifinal, assim como outros seis brasileiros.

Estreia com vitória no parabadminton

O parabadminton fez sua estreia em Paralimpíadas na quarta, mas o único representante brasileiro na modalidade fez seu primeiro jogo em Tóquio nesta quinta, e saiu com vitória. Vitor Tavares, de 22 anos, vencia Didin Tareosh (21/13 e 18/13), quando o malaio se retirou do jogo válido pelo Grupo B da chave de simples SH6, classe para pessoas com baixa estatura. Com o resultado, o paranaense encara o indiano Krishna Nagar na sexta-feira, às 3h20 (de Brasília), para decidir o primeiro colocado do grupo – os dois estão garantidos na semifinal.

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Início das disputas por equipes na bocha

Depois de dois bronzes nas disputas individuais, o Brasil começou a caminhada nas provas por equipes da bocha. O país perdeu no primeiro jogo da fase de grupos nas três classes, mas se recuperou com vitórias na segunda rodada nas três classes. O Brasil defende o título na classe BC3 e também tem chances de pódio nas classes BC1-BC2 e BC4.

Melhor desempenho no tiro com arco

Fabiola Dergovics teve o melhor desempenho do Brasil no tiro com arca dos Jogos de Tóquio. Ela venceu duas partidas e só parou nas quartas de final diante da iraniana Zahra Nemati, que se tornou tricampeã paralímpica do arco recurvo individual.