Festival gratuito em São Paulo promove simpósio sobre economia criativa e justiça econômica

No dia 13 de setembro, o Fundo Agbara, primeiro fundo filantrópico para mulheres negras do Brasil, convida o público para viver um dia de celebração, conhecimento e troca no Festival Agbara, que este ano, acontecerá no Central 1926, no centro de São Paulo. Mais do que um encontro, o evento é uma imersão em arte, cultura viva e economia criativa, colocando o letramento racial e o protagonismo feminino no centro do diálogo.

Essa é a primeira edição em que o evento conta com a Lei de Incentivo Rouanet, gerenciado via Programa Nacional de Apoio à Cultura (PRONAC). O apoio inclui ainda a chancela do Ministério da Cultura como incentivador oficial. A execução do projeto está sendo realizada com financiamento de instituições como BTG e  Ambev, com apoio do Sebrae, entre outros parceiros comprometidos com o desenvolvimento cultural e a promoção da equidade racial. 

O festival é conhecido por sua multilinguagem envolvendo apresentações de samba, rap, poesia, slam e discotecagem. Entre os nomes já confirmados, estão: Mc Luanna, Preta Rara, Camila Rodrigues (Alma Preta Jornalismo), Jaque David, Ana Paula Xongani, Leticia Da Hora, Raquel Brasil, Yemonjazz, Zaika Santos, Morena Mariah,entre outros.

Além disso, reúne uma Feira de Economia Criativa com empreendedoras da Rede Agbara Obìrin e um Simpósio sobre Economia Criativa e Justiça Econômica, com destaque para as mesas Trabalho e Renda no Pós-PandemiaEconomia Criativa para Mulheres Negras e Afrofuturismo e Inovação Tecnológica “Nosso compromisso é com o Bem Viver: criar caminhos para que mulheres negras tenham acesso a recursos, fortalecendo o letramento racial e consolidando a cultura negra como um pilar essencial do desenvolvimento do país”, afirma Aline Odara, fundadora e Diretora Executiva do Fundo Agbara.

Criado em 2020 e formado majoritariamente por mulheres negras, o Fundo Agbara nasceu a partir de uma vaquinha colaborativa no contexto da pandemia da Covid-19, que acentuou desigualdades sociais no Brasil, principalmente para mulheres negras e periféricas. Após este primeiro movimento, Aline idealizou o fundo, que já beneficiou mais de 20 mil mulheres, com impacto direto para mais de 4 mil vidas. 

Atualmente, o projeto está presente em 25 estados e conta com uma rede de 500 mulheres negras que ajudam a abrir caminhos para outras empreendedoras, com o propósito de promover dignidade humana, equidade racial e de gênero, garantindo acesso a direitos econômicos e criando oportunidades para impulsionar a cultura, o empreendedorismo e a economia criativa.

Serviço: Festival Agbara

Inscrições: aqui

Data: 13/09/2025
Horário: a partir das 13h
Local: Praça da Bandeira, 137 – Bela Vista, São Paulo – SP, 01007-020

Sobre o Fundo Agbara O Fundo Agbara, palavra yorubá que significa “potência”, é uma organização sem fins lucrativos e de impacto social cuja missão é promover o Bem Viver com protagonismo de mulheres negras, a partir da redistribuição de poder e recursos, da reparação histórica, da valorização das culturas afro-brasileiras e da regeneração de territórios e relações com a natureza. O Agbara é o primeiro fundo filantrópico para mulheres negras do Brasil e nasceu em setembro de 2020 com o propósito de apoiar mulheres negras em todo o país, o grupo demográfico mais impactado pela crise econômica gerada pela pandemia.