Próxima terça-feira (14) começa a sétima temporada do “MasterChef Brasil” na Band. A atração traz mudanças na dinâmica do jogo, devido a pandemia do novo coronavírus. A principal alteração na estrutura do reality culinário é que ele terá um campeão a cada episódio. As novidades foram contadas pela apresentadora Ana Paula Padrão e os jurados, Paola Carosella, Henrique Fogaça e Erick Jacquin durante uma coletiva online, diretamente dos estúdios da atração, em São Paulo, na manhã desta terça-feira.
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Na nova estrutura, cada programa contará com oito cozinheiros amadores que disputarão um prêmio em dinheiro, no valor de R$ 5 mil e além dos presentes dos patrocinadores. O mesmo valor será destinado a uma instituição de caridade que será escolhida pela produção, a cada episódio.
— Desta vez, a gente não vai ter um super campeão. A cada episódio teremos um vencedor entre os oito participantes. Cada episódio se encerra por ele mesmo. Então aqueles participantes que estavam acostumados a estudar o programa não terão mais essa chance. O que posso garantir é que o programa está mais próximo do Brasil. Com receitas que estejam ao alcance de todos — comenta Ana Paula Padrão.
Para manter as regras de distanciamento social e os cuidados devido ao covid-19, a apresentadora também acrescenta que outros cuidados foram tomados:
—Não teremos mais provas em dupla ou em grupo. Agora, é cada um mostrando o seu trabalho sozinho. Os participantes não conseguirão criar aliados. Tudo terá que ser contado dentro do mesmo programa até mesmo a personalidade de cada um, que era algo que nas outras edições o público ia conhecendo aos poucos. Confesso que durante as nossas reuniões eu até fiquei receosa se o público conseguiria estabelecer essa empatia com os participantes, mas durante as gravações vi que é diferente. Tem pessoas que eu me apaixono de cara. E a gente mede muito a pulsação do nosso público pela nossa emoção. E tenho certeza que muita gente vai se identificar também.
Participação de artistas
Outra novidade que veio com a adaptação do formato é a participação de artistas que enviarão vídeos de receitas que precisarão ser elaboradas pelos participantes. Na lista de famosos estão: Ivete Sangalo, Thiaguinho, Tirulipa, Fafá de Belém, Wesley Safadão, Fernando e Sorocaba, Dilsinho, Péricles, Amado Batista, Elza Soares, Alcione, Joelma, Pabllo Vittar, Claudia Leitte, Elba Ramalho, Anavitória, Leo Jaime, Luisa Sonza, Juliana Silveira, Leo Santana, Cátia Fonseca e Nando Reis.
—Esses famosos estarão na nossa famosa “Caixa Misteriosa”, que já é conhecida do público por trazer alguns desafios surpresa aos concorrentes — explica Marisa Mestiço, diretora geral da atração que também conta que precisou mudar o processo de seleção dos participantes: — A pandemia veio no momento que estávamos em pré-produção. Tivemos que parar por uns 60 dias para mudar os planos. Então, parte das seletivas foram feitas de forma online. Mas com o mesmo critério e rigor. O funcionamento continua o mesmo. Só fizemos algumas adaptações para proteger a saúde e o bem estar de todos os envolvidos no programa.
A chef Paola Carosella destaca que uma das mudanças que poderão ser acompanhadas pelo público é que as provas terão mais comidas caseiras facilitando a reprodução dos pratos pelos fãs do reality:
—Acredito que a maior mudança é que as provas foram pensadas para a apresentação de pratos mais populares e isso é muito mais rico porque você vê o que realmente acontece na casa das pessoas. As receitas serão mais acessíveis. Comida é uma forma de união também e a cada prova, a cada prato, a gente estará muito mais perto. Culinária é sobre estar junto, mas não grudado. É o cozinheiro com ele mesmo, essa é a maior disputa e vai continuar sendo.
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Erick Jacquin acredita que as alterações no formato não mudarão em nada a emoção do jogo, mas deixará a competição ainda mais difícil.
— Tem tudo neste MasterChef. Não faltou nada! Tem participantes e boa comida. Esse é um verdadeiro concurso de cozinha. É muito mais difícil na realidade. Não temos provas em equipe. É o cozinheiro com ele mesmo. Continuamos exigentes. O participante terá que dar tudo de si no mesmo dia. É o sim ou não na hora. É bom ou ruim na hora. Não tem segunda chance. O nosso paladar é justo. E nunca vamos tirar isso de nós — destaca o chef.
Já Henrique Fogaça reflete sobre o comportamento do brasileiro durante a pandemia e de como o programa vai se tornar mais acessível para o público que passou a cozinhar durante o isolamento social:
— Todas as temporadas tiveram temas mais e menos acessíveis. Mas nesta edição, temos mais provas em que o público conseguirá reproduzir os pratos em casa. Acho que nesse momento de quarentena, muita gente foi obrigada a cozinhar e acabou se encontrando ali. Acho que o nosso papel é mostrar também que a cozinha pode ser um refúgio, pode ser caseira e acessível.
Segundo a diretora do reality, até o momento foram gravados seis episódios. O plano inicial é que a atração seja exibida até o fim do ano, mas tudo depende de como a pandemia estará até lá.
—Ainda não temos um número fechado de programas. Vamos trabalhar com a realidade que nos é imposta — afirma Marisa Mestiço.